Ana Jotta
Next song we will sing...
22 MARÇO 24 - 4 MAIO 24
Uso a fotografia como forma de investigar e tentar entender estes mares. Tentei torná-los mais artificiais e menos naturais.
Nuno Cera em conversa com Miguel Nabinho
Photographic documentation
Ana Jotta nasceu em Lisboa em 1946, onde ainda trabalha e habita. Depois de estudar na Escola de Belas Artes de Lisboa e na École d'Arts Visuels de l'Abbeye de la Cambre, em Bruxelas, Ana trabalhou como atriz e cenógrafa (1976-79) com "Produções Teatrais" (Teatro Universitário, Lisboa). A partir da década de 1980, concentrou a sua atividade nas artes plásticas e tem, regularmente, marcado presença nas principais feiras e bienais de arte (ARCO, Bruxelas, Joanesburgo, Barcelona, etc.).
Ana Jotta construiu sua obra em uma sequência de descobertas que corporificam uma espécie de apagamento: de seus próprios passos anteriores; da ideologia modernista e das mitologias pós-modernas; e da noção de autoria - seja desconstruindo-a ou reconstruindo-a, tentou desmantelar a ideia de um estilo coerente ou unívoco.
Através de uma simples economia de meios, seu trabalho mostra um grande senso de inteligência e perspicácia. Com Ana Jotta, pode sempre esperar o inesperado.
Ana Jotta já expôs o seu trabalho nas mais prestigiadas fundações e instituições como Le Crédac, Ivry-sur-Seine, França; Etablissement d'en face, Bruxelas e em Malmo Konsthall, Malmo.
Também mostrou o seu trabalho na Culturgest Porto com a exposição “CASSANDRA”, na Culturgest Lisboa com “A Conclusão da Precedente”, no Museu de Serralves com “Rua Ana Jotta” e também na Casa de São Roque com a exposição "INVENTÓRIA".
Em 2013 foi distinguida com o Grande Prémio Fundação EDP Arte e em 2014 com o Prémio AICA. Mais tarde, em 2017, Ana Jotta recebeu o Prémio Rosa Shapire, Kunsthalle, Hamburgo.
Biografia do Artista
Ana Jotta nasceu em Lisboa em 1946, onde ainda trabalha e habita. Depois de estudar na Escola de Belas Artes de Lisboa e na École d'Arts Visuels de l'Abbeye de la Cambre, em Bruxelas, Ana trabalhou como atriz e cenógrafa (1976-79) com "Produções Teatrais" (Teatro Universitário, Lisboa). A partir da década de 1980, concentrou a sua atividade nas artes plásticas e tem, regularmente, marcado presença nas principais feiras e bienais de arte (ARCO, Bruxelas, Joanesburgo, Barcelona, etc.).
Ana Jotta construiu sua obra em uma sequência de descobertas que corporificam uma espécie de apagamento: de seus próprios passos anteriores; da ideologia modernista e das mitologias pós-modernas; e da noção de autoria - seja desconstruindo-a ou reconstruindo-a, tentou desmantelar a ideia de um estilo coerente ou unívoco.
Através de uma simples economia de meios, seu trabalho mostra um grande senso de inteligência e perspicácia. Com Ana Jotta, pode sempre esperar o inesperado.
Ana Jotta já expôs o seu trabalho nas mais prestigiadas fundações e instituições como Le Crédac, Ivry-sur-Seine, França; Etablissement d'en face, Bruxelas e em Malmo Konsthall, Malmo.
Também mostrou o seu trabalho na Culturgest Porto com a exposição “CASSANDRA”, na Culturgest Lisboa com “A Conclusão da Precedente”, no Museu de Serralves com “Rua Ana Jotta” e também na Casa de São Roque com a exposição "INVENTÓRIA".
Em 2013 foi distinguida com o Grande Prémio Fundação EDP Arte e em 2014 com o Prémio AICA. Mais tarde, em 2017, Ana Jotta recebeu o Prémio Rosa Shapire, Kunsthalle, Hamburgo.
Biografia do Artista
Através de uma simples economia de meios, seu trabalho mostra um grande senso de inteligência e perspicácia. Com Ana Jotta, pode sempre esperar o inesperado.
Ana Jotta já expôs o seu trabalho nas mais prestigiadas fundações e instituições como Le Crédac, Ivry-sur-Seine, França; Etablissement d’en face, Bruxelas e em Malmo Konsthall, Malmo.Também mostrou o seu trabalho na Culturgest Porto com a exposição “CASSANDRA”, na Culturgest Lisboa com “A Conclusão da Precedente”, no Museu de Serralves com “Rua Ana Jotta” e também na Casa de São Roque com a exposição “INVENTÓRIA”. Em 2013 foi distinguida com o Grande Prémio Fundação EDP Arte e em 2014 com o Prémio AICA. Mais tarde, em 2017, Ana Jotta recebeu o Prémio Rosa Shapire, Kunsthalle, Hamburgo.
Patrícia Garrido graduated in painting at the Escola Superior de Belas-Artes in Lisbon (ESBAL). She has participated in numerous group exhibitions which include: Mais Tempo, Menos História, Serralves Foundation, Porto (1996); O Império Contra-Ataca, Galeria ZDB, Lisbon (1998); Squatters, Galeria do CRUARB, Porto (2001). Solo exhibitions include: T1, Serralves Foundation, Porto (1998); Móveis ao Cubo, Desenhos ao Acaso, TREM Galeria Municipal de Arte, Faro (2009); Peças Mais ou Menos Recentes, EDP Foundation, Museu Nacional Soares dos Reis and Galeria Fernando Santos, Porto (2013).
Ana Jotta nasceu em Lisboa em 1946, onde ainda trabalha e habita. Depois de estudar na Escola de Belas Artes de Lisboa e na École d’Arts Visuels de l’Abbeye de la Cambre, em Bruxelas, Ana trabalhou como atriz e cenógrafa (1976-79) com “Produções Teatrais” (Teatro Universitário, Lisboa). A partir da década de 1980, concentrou a sua atividade nas artes plásticas e tem, regularmente, marcado presença nas principais feiras e bienais de arte (ARCO, Bruxelas, Joanesburgo, Barcelona, etc.).
Ana Jotta construiu sua obra em uma sequência de descobertas que corporificam uma espécie de apagamento: de seus próprios passos anteriores; da ideologia modernista e das mitologias pós-modernas; e da noção de autoria - seja desconstruindo-a ou reconstruindo-a, tentou desmantelar a ideia de um estilo coerente ou unívoco.
Biografia do Artista
Biografia do Artista
"Um dia sem 'pain', um dia sem dor, é um dia sem sol".
Ana Jotta em conversa com Miguel Nabinho
Obras
Biografia do Artista
"A palavra é o meu motor. (…) A palavra me vem precisamente como vem tudo. E ela começa sempre por uma palavra, para fazer seja o que for, depois com outro formato, porque como tu sabes, eu ando sempre com os caderninhos de notas na minha carteira, há anos que eu faço isso, que são coisas que eu vejo na rua. Pode ser um transporte, (…) nomes que eu graça, outros que não ache graça, mas eu vou assentando frases que me batem. Que me batem precisamente, bater, bater. Bater levemente, levemente, não muito. E isso provoca-me uma reação. E essa reação depois provoca coisas visuais do outro ponto de vista.
E tenho um apreço por livros, não é por nostalgias de quando era pequena ou adolescente, ou já adulta. É porque está ali qualquer coisa que eu acho que é precioso, para já, porque eu fui buscar aquilo, não sei porquê. E depois porque eu posso abrir aquilo quando me apetecer e não tenho que ler. Para já porque já estou a ver mal, mas não é por isso. Da mesma maneira que eu deixei de ouvir música, da mesma maneira que eu deixei de ir ao cinema, e não são perdas, para mim são ganhos, porque estou cada vez mais isolada, mais silenciosa e mais focada numa coisa que eu não sei o que é, mas que me interessa profundamente, ou sem ser profundamente, que me interessa muito e que me dá muito prazer. Que é a tal energia, e a energia para mim, entra no meu veículo com a palavra".
Ana Jotta em conversa com Miguel Nabinho
E tenho um apreço por livros, não é por nostalgias de quando era pequena ou adolescente, ou já adulta. É porque está ali qualquer coisa que eu acho que é precioso, para já, porque eu fui buscar aquilo, não sei porquê. E depois porque eu posso abrir aquilo quando me apetecer e não tenho que ler. Para já porque já estou a ver mal, mas não é por isso. Da mesma maneira que eu deixei de ouvir música, da mesma maneira que eu deixei de ir ao cinema, e não são perdas, para mim são ganhos, porque estou cada vez mais isolada, mais silenciosa e mais focada numa coisa que eu não sei o que é, mas que me interessa profundamente, ou sem ser profundamente, que me interessa muito e que me dá muito prazer. Que é a tal energia, e a energia para mim, entra no meu veículo com a palavra".
Ana Jotta em conversa com Miguel Nabinho
Patrícia Garrido graduated in painting at the Escola Superior de Belas-Artes in Lisbon (ESBAL). She has participated in numerous group exhibitions which include: Mais Tempo, Menos História, Serralves Foundation, Porto (1996); O Império Contra-Ataca, Galeria ZDB, Lisbon (1998); Squatters, Galeria do CRUARB, Porto (2001). Solo exhibitions include: T1, Serralves Foundation, Porto (1998); Móveis ao Cubo, Desenhos ao Acaso, TREM Galeria Municipal de Arte, Faro (2009); Peças Mais ou Menos Recentes, EDP Foundation, Museu Nacional Soares dos Reis and Galeria Fernando Santos, Porto (2013).
"A palavra é o meu motor. (…) A palavra me vem precisamente como vem tudo. E ela começa sempre por uma palavra, para fazer seja o que for, depois com outro formato, porque como tu sabes, eu ando sempre com os caderninhos de notas na minha carteira, há anos que eu faço isso, que são coisas que eu vejo na rua. Pode ser um transporte, (…) nomes que eu ache graça, outros que não ache graça, mas eu vou assentando frases que me batem. Que me batem precisamente, bater, bater. Bater levemente, levemente, não muito. E isso provoca-me uma reação. E essa reação depois provoca coisas visuais do outro ponto de vista.
Mas não é nem por via das leituras, aliás eu já não leio há imenso tempo, compro muitos livros, tenho pilhas de livros que é uma coisa muito confortável, que às vezes abro o acaso, como se fosse abrir uma carta de jogar, ou uma carta daquelas de tarot, não sou muito dada a essas coisas, mas gosto de abrir e ver o que é que eu vou ver hoje. É a mesma coisa.
"A palavra é o meu motor. (…) A palavra me vem precisamente como vem tudo. E ela começa sempre por uma palavra, para fazer seja o que for, depois com outro formato, porque como tu sabes, eu ando sempre com os caderninhos de notas na minha carteira, há anos que eu faço isso, que são coisas que eu vejo na rua. Pode ser um transporte, (…) nomes que eu graça, outros que não ache graça, mas eu vou assentando frases que me batem. Que me batem precisamente, bater, bater. Bater levemente, levemente, não muito. E isso provoca-me uma reação. E essa reação depois provoca coisas visuais do outro ponto de vista.
E tenho um apreço por livros, não é por nostalgias de quando era pequena ou adolescente, ou já adulta. É porque está ali qualquer coisa que eu acho que é precioso, para já, porque eu fui buscar aquilo, não sei porquê. E depois porque eu posso abrir aquilo quando me apetecer e não tenho que ler. Para já porque já estou a ver mal, mas não é por isso. Da mesma maneira que eu deixei de ouvir música, da mesma maneira que eu deixei de ir ao cinema, e não são perdas, para mim são ganhos, porque estou cada vez mais isolada, mais silenciosa e mais focada numa coisa que eu não sei o que é, mas que me interessa profundamente, ou sem ser profundamente, que me interessa muito e que me dá muito prazer. Que é a tal energia, e a energia para mim, entra no meu veículo com a palavra".
Ana Jotta em conversa com Miguel Nabinho