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Pedro Cabrita Reis

PINTURAS DA ILHA

5 DEZEMBRO 2025 - 24 JANEIRO 2026

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Pedro Cabrita Reis nasceu em 1956 em Lisboa, cidade onde vive e trabalha atualmente. O seu trabalho tem vindo a ser reconhecido internacionalmente, tornando-se crucial e decisivo para o entendimento da escultura a partir de meados da década de 1980. A sua complexa obra caracteriza-se por um discurso filosófico e poético idiossincrático, abrangendo uma grande variedade de meios: pintura, escultura, fotografia, desenho e instalações compostas por materiais industriais, achados e objectos manufacturados. Ao utilizar materiais simples submetidos a processos construtivos, Cabrita recicla reminiscências quase anónimas de gestos e acções primordiais repetidos no quotidiano.

A complexa diversidade teórica e formal da obra de Cabrita procede de uma reflexão antropológica, contrária ao reducionismo do discurso sociológico.

De facto, é nos silêncios e nas indagações que a obra de Cabrita assenta e se constrói.

Pedro Cabrita Reis participou em exposições internacionalmente consagradas, como a Documenta IX e XIV em Kassel em 1992 e 2017, a 21ª e 24ª Bienais de São Paulo, respetivamente em 1994 e 1998, no Aperto da Bienal de Veneza em 1997. Em 2003, representou Portugal na Bienal de Veneza, em 2013 apresentou "A Remote Whisper", 55ª Bienal de Veneza e participou na Xème Biennale de Lyon, "The Spectacle of the Everyday", Lyon, 2009. Em 2022 Cabrita apresentou nas Tuileries "Les Trois Grâces" encomendado pelo Museu do Louvre, e por ocasião da 59ª Bienal de Veneza Cabrita Reis apresenta "Campo" na Chiesa di San Fantin.

"Todas as paisagens que eu pinto provavelmente são sempre a mesma paisagem. E é claramente uma paisagem que, para facilitar a comunicação, diríamos imaginária. Não é imaginária porque nada vem do zero, o zero não existe, é uma convenção, e o nada existe ainda menos."

Pedro Cabrita Reis em conversa com Miguel Nabinho

Obras

Fotografias da Exposição

Documentação Fotográfica

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