Ana Jotta

Ana Jotta
Ana Jotta nasceu em Lisboa em 1946, onde trabalha e vive. Depois de estudar na Escola Superior de Belas Artes de Lisboa e na École d'Arts Visuels de l'Abbeye de la Cambre, em Bruxelas, trabalhou como atriz e cenógrafa (1976-79) nas Produções Teatrais (Teatro Universitário, Lisboa). A partir dos anos 80, centrou a sua atividade nas artes plásticas e tem sido presença assídua nas principais feiras e bienais de arte (ARCO, Bruxelas, Joanesburgo, Barcelona, etc.).
Ana Jotta tem vindo a construir a sua obra numa sequência de rupturas que corporizam uma espécie de apagamento: dos seus próprios passos anteriores; da ideologia modernista e das mitologias pós-modernas; e da noção de autoria - quer desconstruindo-a, quer reconstruindo-a, tem procurado desmantelar a ideia de um estilo coerente ou unívoco.
Através de uma economia de meios, o seu trabalho revela um grande sentido de inteligência e de humor. Com Ana Jotta, pode sempre esperar o inesperado.
Ana Jotta expôs o seu trabalho nas mais prestigiadas fundações e instituições como Le Crédac, Ivry-sur-Seine, França; Etablissement d'en face, Bruxelas e no Malmo Konsthall, Malmo.
Mostrou também o seu trabalho na Culturgest Porto com a exposição “CASSANDRA”, na Culturgest Lisboa com “A Conclusão da Precedente”, no Museu de Serralves com “Rua Ana Jotta” e também na Casa de São Roque com a exposição INVENTÓRIA.
Em 2013 foi galardoada com o Grande Prémio de Arte da Fundação EDP e em 2014 com o Prémio AICA. Mais tarde, em 2017, Ana Jotta recebeu o Prémio Rosa Shapire, Kunsthalle, Hamburgo.
Todo trabalho está relacionado com a vida de alguém e não há nada de especial nisso.
É como eu digo, nem toda a gente nasceu para ser o feiticeiro da tribo.
Ana Jotta em entrevista com Miguel Nabinho