João Queiroz
Geppetto - Encáusticas sobre madeira
30 NOV 23 - 20 JAN 24
Uso a fotografia como forma de investigar e tentar entender estes mares. Tentei torná-los mais artificiais e menos naturais.
Nuno Cera em conversa com Miguel Nabinho
Photographic documentation
Biografia do Artista
João Queiroz começou a expor obras de pintura e desenho no início dos anos 80, enquanto estudava Filosofia na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. Estes dois interesses convergem na sua obra, que se dedica a uma reflexão informada sobre o papel da imagem na idade contemporânea.
Biografia do Artista
Os métodos experimentais que tem explorado para abordar velhos problemas da linguagem da arte envolvem tanto o potencial das palavras escritas em composições quanto, a partir de 1998, a possibilidade de uma representação sensorial e não descritiva da natureza. João Queiroz ensinou Desenho, Pintura e Teoria da Arte no Ar.Co (1989-2001), em Lisboa, onde atualmente vive e trabalha.
Patrícia Garrido graduated in painting at the Escola Superior de Belas-Artes in Lisbon (ESBAL). She has participated in numerous group exhibitions which include: Mais Tempo, Menos História, Serralves Foundation, Porto (1996); O Império Contra-Ataca, Galeria ZDB, Lisbon (1998); Squatters, Galeria do CRUARB, Porto (2001). Solo exhibitions include: T1, Serralves Foundation, Porto (1998); Móveis ao Cubo, Desenhos ao Acaso, TREM Galeria Municipal de Arte, Faro (2009); Peças Mais ou Menos Recentes, EDP Foundation, Museu Nacional Soares dos Reis and Galeria Fernando Santos, Porto (2013).
João Queiroz começou a expor obras de pintura e desenho no início dos anos 80, enquanto estudava Filosofia na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. Estes dois interesses convergem na sua obra, que se dedica a uma reflexão informada sobre o papel da imagem na idade contemporânea.
Biografia do Artista
João Queiroz começou a expor obras de pintura e desenho no início dos anos 80, enquanto estudava Filosofia na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. Estes dois interesses convergem na sua obra, que se dedica a uma reflexão informada sobre o papel da imagem na idade contemporânea.
Os métodos experimentais que tem explorado para abordar velhos problemas da linguagem da arte envolvem tanto o potencial das palavras escritas em composições quanto, a partir de 1998, a possibilidade de uma representação sensorial e não descritiva da natureza. João Queiroz ensinou Desenho, Pintura e Teoria da Arte no Ar.Co (1989-2001), em Lisboa, onde atualmente vive e trabalha.
Biografia do Artista
Podemos chamar isto de brinquedos visuais.
João Queiroz em conversa com Miguel Nabinho
Obras
Biografia do Artista
“A encáustica é um meio tradicional, é uma técnica tradicional de pintura que existe onde se pinta com pigmentos de cera quente. Portanto, o que acontece é que a maneira de pintar o quadro é bastante diferente. Tem que ser uma construção passo a passo. É quase como fazer um brinquedo. (…) Exige também que se tenha outro tipo de atitudes perante o quadro, pode raspar-se, pode fazer-se incisões, pode colocar se pinceladas uma por cima da outra.
É entre a carpintaria, se quiseres, a gravura e a pintura.
Foi daí que me veio o nome Geppetto. Porque eu normalmente pinto em pé, estava no ateliê, vi-me a fazer os trabalhos sentado numa banca e disse para mim: ‘Oh João pareces o Geppetto a fazer um brinquedo’. E de facto, há esta analogia entre um brinquedo que se dá a brincar de uma determinada maneira, e um quadro que se dá a ver de uma determinada maneira. Ou seja, quando percebes como o quadro se dá a ver, o que exige do teu olhar, é como se fosse um jogo, é como se fosse um brinquedo. (...)
Não é um quadro grande, é pequeno, é outro tipo de quadro. O pequeno tem tanta intensidade como um grande. Tem é de ser visto de uma forma diferente.”
João Queiroz em conversa com Miguel Nabinho
sentado numa banca e disse para mim: ‘Oh João pareces o Geppetto a fazer um brinquedo’. E de facto, há esta analogia entre um brinquedo que se dá a brincar de uma determinada maneira, e um quadro que se dá a ver de uma determinada maneira. Ou seja, quando percebes como o quadro se dá a ver, o que exige do teu olhar, é como se fosse um jogo, é como se fosse um brinquedo. (...)
Não é um quadro grande, é pequeno, é outro tipo de quadro. O pequeno tem tanta intensidade como um grande. Tem é de ser visto de uma forma diferente.”
João Queiroz em conversa com Miguel Nabinho
Patrícia Garrido graduated in painting at the Escola Superior de Belas-Artes in Lisbon (ESBAL). She has participated in numerous group exhibitions which include: Mais Tempo, Menos História, Serralves Foundation, Porto (1996); O Império Contra-Ataca, Galeria ZDB, Lisbon (1998); Squatters, Galeria do CRUARB, Porto (2001). Solo exhibitions include: T1, Serralves Foundation, Porto (1998); Móveis ao Cubo, Desenhos ao Acaso, TREM Galeria Municipal de Arte, Faro (2009); Peças Mais ou Menos Recentes, EDP Foundation, Museu Nacional Soares dos Reis and Galeria Fernando Santos, Porto (2013).
"A encáustica é um meio tradicional, é uma técnica tradicional de pintura que existe onde se pinta com pigmentos de cera quente. Portanto, o que acontece é que a maneira de pintar o quadro é bastante diferente. Tem que ser uma construção passo a passo. É quase como fazer um brinquedo. (…) Exige também que se tenha outro tipo de atitudes perante o quadro, pode se raspar, pode se fazer incisões, pode se colocar pinceladas uma por cima da outra. É uma espécie de, entre carpintaria, se quiseres, gravura e pintura.
Foi daí que me veio o nome Geppetto.
Porque eu normalmente pinto em pé e estava no ateliê e vi-me a
“A encáustica é um meio tradicional, é uma técnica tradicional de pintura que existe onde se pinta com pigmentos de cera quente. Portanto, o que acontece é que a maneira de pintar o quadro é bastante diferente. Tem que ser uma construção passo a passo. É quase como fazer um brinquedo. (…) Exige também que se tenha outro tipo de atitudes perante o quadro, pode raspar-se, pode fazer-se incisões, pode colocarse pinceladas uma por cima da outra.
É entre a carpintaria, se quiseres, a gravura e a pintura.
Foi daí que me veio o nome Geppetto. Porque eu normalmente pinto em pé, estava no ateliê, vi-me a fazer os trabalhos sentado numa banca e disse para mim: ‘Oh João pareces o Geppetto a fazer um brinquedo’. E de facto, há esta analogia entre um brinquedo que se dá a brincar de uma determinada maneira, e um quadro que se dá a ver de uma determinada maneira. Ou seja, quando percebes como o quadro se dá a ver, o que exige do teu olhar, é como se fosse um jogo, é como se fosse um brinquedo. (...)
Não é um quadro grande, é pequeno, é outro tipo de quadro. O pequeno tem tanta intensidade como um grande. Tem é de ser visto de uma forma diferente.”
João Queiroz em conversa com Miguel Nabinho